Paula e Paulina

Que rico segundo dia de Verão cá no Norte!
Humidade e estagnação atmosférica em Vale de Cambra e vento frio no Porto, tudo acompanhado com um belo céu cinzento, de nuvens saturadas de água parecendo dizerem que estão à rasquinha para ir ao quarto de banho.
Enfim... Já estava farto do calor insuportável de ontem. Fez-me transpirar a noite toda e não consegui descansar devidamente o cérebro para um quebra-cabeças fulcral ao meu futuro universitário. Mas já está feito. E ao que está feito nada se pode fazer para o desfazer.

Hoje de manhã, na viagem de carro até ao Porto, fui a ouvir rádio, a Rádio Comercial como é costume e como tanto gosto. Apenas não gostei, desta vez, do conteúdo abordado na Mixórdia de Temáticas, cujo autor é Ricardo Araújo Pereira. Acredito, porém, que a maior parte das premissas eram de perfil caricatural e ridicularizador e, por isso, deixei-me ouvir e não disfarcei, para mim mesmo, nenhum sorriso, porque piadas são piadas, piadas são para serem ridas e só se deve levar a mal uma piada quando ela não tem piada absolutamente nenhuma, esse é o verdadeiro crime. De qualquer modo, o tema foi, grosso modo, ver televisão na companhia de uma mulher. Agora, tirem as vossas conclusões.
Comédia à parte, pois disso percebo muito pouco, foi anunciado nessa mesma estação radiofónica, não sei muito bem porque motivo, que hoje é o Dia da Paula e da Paulina. Em suma, todas as mulheres, e eventualmente homens (não é verdade?), cujo nome seja "Paula" ou "Paulina" devem, hoje, celebrá-lo como se de um Dia da Mãe se tratasse, ou um Dia de qualquer outra coisa importante. Paula, do latim paullus, significa algo pequeno e delicado. Eu tenho uma Paula com uma grande, desmedida, até, importância na minha vida, mas cuja delicadeza advém apenas do outfoxing da aparência física, pois é a mulher mais forte do mundo.

Às minhas caras leitoras "Paulas" e "Paulinas", um feliz dia!